9.2.15

Uma Vida de Artes: A História de Vida de José Américo Roig (Zeméco) - Documentário da Aphac-Norte




O vídeo acima Uma Vida de Artes: A História de Vida de José Américo Roig, trata-se de Documentário (2006) da APHAC - Norte (Associação do Patrimônio Histórico Artístico e Cultural de São José do Norte, Rio Grande do Sul, Brasil sobre a vida e obra do artista plástico autodidata José Américo Roig, mais conhecido pelo nome artístico de Zeméco (1934-2011), e conta com produção e edição de Maicon Bravo e J.F. Costa (José Fernando Silveira Costa).
Lançado no VIII Seminário da APHAC Norte "São José do Norte, Mui Heróica: Ontem e Hoje", em 23/10/2006, contém cenas de pontos turísticos da cidade, sobrepostos a filmagem dos quadros do autor, contando ainda com depoimentos de pessoas da comunidade, ligados à história, arte e cultura; e o apoio da Secretaria Municipal de Educação de São José do Norte, Rio Grande do Sul, Brasil.
Conforme a apresentação do vídeo: "Uma das figuras mais carismáticas de São José do Norte e pintor conhecido por além fronteiras do estado do Rio Grande do Sul, José Américo Roig, Zeméco, traz o relato de sua vida, suas experiências, suas aventuras, seu amor pela terra natal e sua perseverança na arte neste documentário produzido pela Aphac-Norte. Exemplo a ser seguido no longo caminho da vida, símbolo de talento e força de vontade e ícone em torno do qual nortenses, gaúchos e brasileiros devem se espelhar para construir uma identidade forte, Zeméco é quase que mitológico ao ser o protagonista de inúmeras façanhas que já fazem parte do imaginário coletivo de São José do Norte".
Dentre tais façanhas, consta que certo dia o menino Zeméco fez um par de asas voadoras e pulou de cima do telhado de um casario histórico, ficando com várias fraturas. O sonho de Zeméco resistiu à queda, e até mesmo a perda parcial da visão, anos depois... Resolveu após a aventura de querer voar, apenas dar asas a imaginação, através das artes plásticas...
Falecido em 29/03/2011, sua vida e obra podem ser conhecidas também através do blog Olhar Virtual (http://olharvirtual.blogspot.com).

2.9.14

Lancha Alice



Antiga lancha Alice, que fazia a travessia entre São José do Norte e Rio Grande, RS, Brasil (nos anos 1970), pintada por Zeméco (2007). Imagem cedida pelo amigo Paulo Troina, via Facebook.

29.11.12

Projeto Zeméco - o artista que pintava com a alma (no Jornal Agora de Rio Grande,RS)


Na última 1quarta-feira, 21, a Biblioteca Pública Municipal “Delfina da Cunha” recebeu a visita de alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Profª Zenir de Souza Braga (bairro Trevo - Rio Grande/RS).
A visitação por São José do Norte é parte integrante do Projeto: Zemeco – o artista que pintava com a alma, desenvolvido na escola com a turma da 6ª A e 6ª B, pela Profª Rosângela Moura Samaniego.
Os alunos e professores foram recebidos e acompanhados pela sra. Hildette Klaes Roig, professora aposentada do Município e viúva do artista plástico José Américo Roig o "Zemeco".
O roteiro estabelecido para visitação, incluiu os prédios históricos da cidade, o Instituto Histórico e Geográfico de São José do Norte (Museu do Combate Farroupilha Histórico de 16 de julho de 1840), Smec – Secretaria Municipal de Educação e Cultura de SJN e a Biblioteca Pública Municipal Delfina da Cunha.
Na biblioteca, os alunos foram recepcionados pela bibliotecária Sueli Thomazine, fazendo uma pausa para um breve lanche. A visita foi orientada pela Profª Rosângela (responsável pelo Projeto) e contou ainda, com o apoio das professoras Tânia Antunes (diretora da Escola), Laucy C. Perez (coordenadora Pedagógica) e Roberta Pereira.

Fonte:

http://www.jornalagora.com.br/site/content/noticias/detalhe.php?e=9&n=36451

Link para a notícia no Jornal Agora:

A Biblioteca Delfina da Cunha recebeu visita daEMEF Profª Zenir de Souza Braga

Observação 1: Foto acima, divulgação do Jornal Agora, de Rio Grande, RS, Brasil.
Observação 2: Também foram visitados o Hall da EEEF Marques de Souza, onde encontra-se galeria com algumas obras de Zeméco, bem como visitação ao Salão Paroquial da Igreja Matriz São José, onde encontra-se mural da Santa Ceia, pintado pelo artista nortense.

30.3.12

Com a alma na ponta dos dedos



(In Memmoriam de José Américo Roig, o Zeméco)

Um ano se passou e quase ninguém viu
Um ano se passou, como um piu,
Como quem passa os dedos sobre os dias,
Como que enquadrados em telas e molduras...
Há dias que olho para o céu e vejo nuvens brancas pintadas,
Lembro de ti, meu pai, em outras moradas,
Igualmente pintando as nuvens com a ponta dos dedos...
Ainda carrego comigo meus medos, teus segredos...
Receita mágica do bem viver, viver cada dia de forma simples,
Simplesmente por que assim é a melhor maneira
De se conhecer e reconhecer...

Reconheço em mim teus traços em meus rostos,
Relembro em ti meus gostos, em teus agostos...
Recordo-me, meu pai, de seu caminhar descalço,
Calçado apenas com as sandálias da humildade...
Eras muitos em tua unidade:
O homem, o pai, o artista, o menino que quis voar,
Que fraturou perna e cabeça, mas não desistiu de sonhar...

Com a alma na ponta dos dedos, você nos desenhou,
Filhos de um amor à arte, um amor à parte,
Que nunca nos deixou...

Tu és a alma da minha vida,
Quero dar-te vida a tua alma...
Com a alma na ponta dos dedos,
Escrevo meus dias em teus tons e dons.
Cedo ou tarde, a vida nos propõe o eterno recomeçar...

Janelas mortas, telas vivas
Portas fechadas por dentro,
Dentro da cada um
Tortas de maçã nas janelas tortas
Não me importa o que exportas,
Me preocupo com o que te importa...
Abra a porta, não se comporte
Como fosse uma natureza morta
Para pendurar na parede da sala fria...
Por um momento, todas as palavras
São jogadas ao vento...
Por um segundo o mundo teu passa a ser o meu.
Com a alma na ponta dos dedos,
Meu pai pintou o que eu tento escrever...

Observação 1: Poema acima, de autoria de José Antonio Klaes Roig.
Observação 2: Imagem acima, fotografia do artista plástico José Américo Roig (*20/07/1934 +29/03/2011), mais conhecido pelo apelido de Zeméco, pintando em seu ateliê na praia do Mar Grosso, em São José do Norte - RS - Brasil, em 2004, quando deixava de lado os pincéis e usava as pontas dos dedos para pintar as nuvens em seus quadros.

30.10.11

Homenagem póstuma ao artista plástico Zeméco



"Todo artista molha seus pincéis em sua alma, e pinta a sua natureza".

Citação acima, de Henry Ward Beecher, na placa dada pela Casa do Poeta Nortense a minha mãe in Memoriam a vida e obra de José Américo Roig, o artista plástico nortense, mais conhecido pelo apelido de Zeméco, no dia 27/10/2011, em São José do Norte - RS - Brasil.
A família agradece a homenagem póstuma prestada pela Casa do Poeta Nortense, da qual Zeméco era patrono. Um artista que de fato molhou seus pinceis em sua alma para retratar a bela paisagem humana, ambiental e arquitetônica de sua musa inspiradora, a sua terra natal São José do Norte.

14.10.11

Cartaz "Ataque a São José do Norte"


Homenagem a José Américo Roig, o Zeméco, com a reprodução da obra "Ataque a São José do Norte"; nova Placa do Museu do Combate Farroupilha de 16 de Julho de 1840, em São José do Norte, organizado pelo Instituto Histórico de SJN e do Ponto de Cultura Freguesias Litorâneas.
A família de Zeméco, agradece sensibilizada pela distinção post mortem ao artista plástica nortense. E também agradece todo o reconhecimento que José Américo Roig recebeu em vida, em especial, do Instituto Histórico de São José do Norte.

4.9.11

Quadro de Zeméco na capa da Revista Brasileira de Educação Ambiental - REVBEA



Quadro intitulado Casa Ferrari, do artista plástico José Américo Roig (1934-2011), mais conhecido como Zeméco, ilustra a capa da Revista Brasileira de Educação Ambiental, v. 6, n. 1 (2011), editada pela FURG - Universidade Federal do Rio Grande - RS - Brasil.

Abaixo, link para visualização da mesma:

Revista Brasileira de Educação Ambiental - REVBEA


http://www.seer.furg.br/ojs/index.php/revbea/issue/current

Abaixo, link para a edição v. 6, n. 1 (2011), com a capa com quadro de Zeméco:

Revista REVBEA - 2011 - Capa Zeméco

20.7.11

O sonho de voar, de pai para filho..


Fonte: http://youtu.be/eVZv7DFcZak

Em janeiro de 2011, eu José Antonio, realizei o sonho de voar que meu pai, Zeméco, quando menino teve. Saltei de 520 metros da Pedra Bonita, aterrisando depois de 15 minutos no ar, na praia do Pepino, no Rio de Janeiro - RJ - Brasil.
Brinquei com meu pai, artista plástico, ao mostrar-lhe esse vídeo, que ano que em 2012 o levaria para voar comigo, mas quis o destino que ele "voasse" em 29/03/2011, antes disso.
Mais que realizar um sonho meu, realizei o sonho do menino que foi meu pai e para entender melhor isso, só assistindo o vídeo depoimento abaixo, em que minha mãe, a professora aposentada, dona Hildette, conta sobre o voo de seu Zeméco.
Neste 20/07, meu pai completaria 77 anos. Feliz aniversário, seu Zeméco.


Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=soCrfk3fNgY

O vídeo acima, gravado em 30/04/2011, com a professora Hildette Klaes Roig, esposa do artista plástico José Américo Roig, o Zeméco, trata-se de depoimento, a pedido de seu filho, o educador, escritor e poeta José Antonio Klaes Roig, sobre o voo que pintor nortense fez quando ainda adolescente.
Um relato de quem viveu por 50 anos ao lado de Zeméco, e muito ouviu essa história ser contata inúmeras vezes aos filhos, amigos, conhecidos, bem como a alunos que visitavam a casa do pintor, ou nas paletras que ele se dirigia às escolas.
Alguém que sabe do que essa história representa no imaginário da cidade natal do pintor, a sua musa, como ele mesmo se referia a São José do Norte, no extremo sul do Rio Grande do Sul e do Brasil.
Todos que conviveram com o artista sabem de sua alegria de viver, de seus sonhos e realizações, mas acima de tudo de sua simplicidade e do bom humor.
Dizia inclusive achar-se, não um grande artista, mas um artista grande, por conta de seus 1 metro e 88 centímetros.
Zeméco, enquanto vivo fez o que sempre quis e foi muito feliz, e essa é a sua maior herança, deixada a todos que o conheceram... Além de sua obra, que pode ser revisitada através do blog Olhar Virtual, criado há cerca de 4 anos atrás.

19.7.11

O homem que pintava nuvens com as pontas dos dedos


O que falar sobre alguém que mais do que dar-me a vida, deu-me sentido a esta? E de alguém que fez sua vida e obra se confundirem com a de sua cidade? Que comentar sobre quem dizia ter como sua musa inspiradora a própria terra natal, retratando-a durante mais de 60 anos, promovendo resgate histórico de casarios que só existiam em sua memória visual, sendo ele cego de um olho? Sua segunda musa foi a esposa e incentivadora, a profª. Hildette, com quem viveu durante 50 anos. Que narrar de quem perdera a contas dos milhares de quadros que pintara, doando quase a terça parte àqueles que não podiam adquirir? Um ser humano com qualidades e defeitos, mas que fez as primeiras suplantarem as demais, diante de sua simplicidade, alegria e emoção de viver cada dia como se fosse o primeiro
Esse cidadão a que me refiro, e que carrego em parte seu nome, além de tudo, de pai, marido, irmão, tio, avô etc, foi, é e sempre será fonte inesgotável de inspiração. José Roig, o Américo - também conhecido como Zeméco, apelido de menino que tornou-se nome artístico -, era para alguns um iletrado, afinal, sequer concluíra a 4ª série do ensino fundamental, mas para muitos foi um professor, por conta das lições de vida que distribuiu, gratuitamente e a distância, de forma simples mas emocionada, em palestras a alunos, em conversas com visitantes, em passeios e exposições.
Alguns de seus relatos lembram cenas de filme (Cinema Paradiso?), quando ainda jovem, ajudava na projeção dos enlatados nos cinemas de sua São José do Norte. Contava as molecagens, invertendo a sequência da película; passava trote nos colegas de trabalho e nos amigos. Já dizia o poeta Manoel de Barros: “Há histórias tão verdadeiras que às vezes parecem que são inventadas”.
A vida passa como um filme. Para alguns, como um curta-metragem, para outros como um longa. Trago comigo cenas inesquecíveis: De meu pai levar os filhos para empinar pipa no campo do Liberal F.C., e ele, como menino, ficar mais tempo empinando do que as crianças. Recordo-me também de quando subi com ele na torre da Igreja Matriz São José, mesmo local em que meu pai aos 14 anos quis voar e acabou realizando seu vôo acidental do alto de um sobrado, levando um tombo e tendo fraturas; por fim, dele com a ponta dos dedos pintando nuvens em seus quadros. Um pequeno pingo de tinta e de suas mãos brotando arte. Quis o destino que eu me dedicasse às letras e ao texto, e ele às tintas e a textura.
Meu pai não deixou bens, mas sua maior herança foi a lição de vida que nos deixou, de aprendermos a voar atrás de nossos sonhos, mesmo que vez em quando tenhamos que nos estatelar no chão, mas continuar sonhando. Nascido em 20/07, no distante 1934, quis o destino que ele se inspirasse em Santos-Dumont, que nasceu no mesmo dia, e na descida do Homem na Lua, ocorrida na mesma data.
Desde que ele partiu num vôo longo e derradeiro, em 29/03/2011, toda vez que olho para o céu e avisto nuvens, sejam brancas ou escuras, minha meteorologia particular prevê chuvas torrenciais em meu interior. Muitas vezes coloco óculos escuros, mesmo que não tenha sol. Nunca, depois daquele dia o “Pai Nosso Que Estais no Céu” teve para mim tamanha duplicidade. Mas, ao mesmo tempo, fico feliz de constatar a herança que ele me legou e saber que está bem, continuando a pintar às nuvens com as pontas dos dedos, agora, diretamente no céu...
Saudades, seu Zeméco. Feliz aniversário. E obrigado por tudo, por ter me dado a vida, um nome e mais que isso, um sentido ao meu viver...

José Antonio Klaes Roig, educador, poeta e escritor.

http://olharvirtual.blogspot.com (acervo digital do pintor Zeméco)

Observação 1: Artigo em homenagem ao meu pai, o artista plástico autodidata José Américo, o Zeméco, falecido em 29/03/2011, que completaria neste 20/07 seus 77 anos.
Observação 2: Imagem acima, fotografia de Zeméco, em palestra a alunos de escola pública estadual, contando sobre seu voo, quando menino.

O menino que queria voar



Esta pequena história acima, foi feita por mim, José Antonio, e ilustrada pelo meu filho Allan, em homenagem ao meu pai e ao seu avô, o artista plástico José Américo Roig, o Zeméco, que quando menino criou um par de asas voadoras e quis voar.
Zeméco, mesmo tendo fraturas, continuou a voar na imaginação e tornou-se pintor autodidata, ajudante de projeção em cinema, desenhista, vitrinista etc.
Em 2006 criei para divulgar sua vida e obra o blog Olhar Virtual, que se tornou um acervo digital de sua produção. Em 29/03/2011, Zeméco realizou seu último "voo", mas deixou para quem o conheceu uma herança, justamente sua vida e obra.

Abaixo, artigo homenagem que fiz a meu pai, meu professor na escola da vida, publicado no blog ControlVerso:

O HOMEM QUE PINTAVA NUVENS COM A PONTA DOS DEDOS

Está postagem é um presente de aniversário antecipado, já que seu Zeméco completaria 77 anos neste dia 20/07, dedicado ao Amigo. Quem o conheceu sabe que ele foi um grande amigo, em todos os sentidos.

4.6.11

Bodas de Ouro (31/12/2010)

Imagem acima, José Américo Roig, mais conhecido como Zeméco, artista plástico nortense, com sua esposa Hildette, com quem viveu durante 50 anos.

Fotografia feita em 31/12/2010, durante a comemoração em família das Bodas de Ouro do casal.

1.5.11

O Poeta e o Filho do Pintor


Você sempre me diz
Que eu aprendo fácil,
Mas eu é que sou seu aprendiz!
Meu pai é um anjo louco
Com asas de papel celofane – um sonhador...

A arte é uma fada
Com asas de borboleta pintadas
Pousada na janela da sala,
Vidrada na imagem piscando
Na tela colorida do meu computador.
Computar a dor é fácil,
Difícil mesmo é encontrar o verdadeiro amor...

Peter Pan é agora um jovem escritor
De contos de fadas, que nas horas vagas,
É também filho de um velho pintor
Cego do olho esquerdo – um autodidata –
Que quando menino tinha um belo sonho:
Queria ser um grande aviador...

Nasceu este num vinte de julho
Tal qual Alberto Santos-Dumont...
Hoje é o orgulho da pequena cidade
À beira da Lagoa dos Patos,
Onde aves e peixes, naves e feixes de luz
Vêm ali para sacramentar nas águas seu louco amor...

O poeta e o filho do pintor são um só...
Soldado – sentinela da praia do Mar Grosso...
O poeta escreve livros de contos e de poesias
O pintor pinta quadros de casarios e de maresias.
Juntos, pai e filho, aprendiz e professor,
Fazem que a verdadeira expressão da vida
Seja o amor fraterno d’um pelo outro – o sol forte que abre a flor...

Autor: José Antonio Klaes Roig

Observação 1: Poema acima, de autoria do filho do artista plástico José Américo Roig, o Zeméco, escrito em 30/06/2003 e republicado neste 1º/05/2011, como homenagem post mortem.
Observaçâo 2: Imagem acima, colagem de autoria de José Antonio Klaes Roig, feita a partir de recortes de revistas antigas e usado apenas tesoura e cola bastão e digitalizando o resultado para o computador.
Observação 3: Imagem acima, colagem integrando do Projeto Poesia Ilustrada (criado cerca de 08 anos atrás. Para ver melhor, basta clicar 2 vezes sobre a mesma).

O voo de Zeméco, por sua esposa (depoimento)


Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=soCrfk3fNgY

O vídeo acima, gravado em 30/04/2011, com a professora Hildette Klaes Roig, esposa do artista plástico José Américo Roig, o Zeméco, trata-se de depoimento, a pedido de seu filho, o educador, escritor e poeta José Antonio Klaes Roig, sobre o voo que pintor nortense fez quando ainda adolescente.
Um relato de quem viveu por 50 anos ao lado de Zeméco, e muito ouviu essa história ser contata inúmeras vezes aos filhos, amigos, conhecidos, bem como a alunos que visitavam a casa do pintor, ou nas paletras que ele se dirigia às escolas.
Alguém que sabe do que essa história representa no imaginário da cidade natal do pintor, a sua musa, como ele mesmo se referia a São José do Norte, no extremo sul do Rio Grande do Sul e do Brasil.
Todos que conviveram com o artista sabem de sua alegria de viver, de seus sonhos e realizações, mas acima de tudo de sua simplicidade e do bom humor.
Dizia inclusive achar-se, não um grande artista, mas um artista grande, por conta de seus 1 metro e 88 centímetros.
Zeméco, enquanto vivo fez o que sempre quis e foi muito feliz, e essa é a sua maior herança, deixada a todos que o conheceram... Além de sua obra, que pode ser revisitada através deste blog, criado há cerca de 4 anos atrás.

29.4.11

Um novo caminho...



Os familiares do artista plástico José Américo Roig, o Zeméco, agradecem pela fotografia acima, clicada por Natália Duarte Costa.

Foto feita quando Zeméco residia na praia do Mar Grosso, em São José do Norte - RS - Brasil.

Neste 29/04/2011, completa um mês de falecimento do artista plástico nortense.

"Todo fim é sempre um recomeço, tanto para quem vai, como para quem fica..."
José Antonio Klaes Roig, filho do pintor.

10.4.11

O adeus a Zeméco (no Informativo O Nortense)





Acima, imagens digitalizadas da edição de abril/2011, Ano II, nº 18, na capa e página 11, do Informativo Publicitário O NORTENSE, de São José do Norte - Rio Grande do Sul - Brasil, referente à homenagem ao artista plástico José Américo Roig, o Zeméco, falecido em 29/03/2011.
Familiares de Zeméco agradecem.

Observação: Para visiualizar melhor as imagens, basta dar dois cliques sobre cada uma delas.

8.4.11

Vida e obra de Zeméco destacadas no obituário do jornal Zero Hora


JOSÉ AMÉRICO ROIG

São José do Norte, no Sul, perdeu um ícone de sua cultura. Morreu na tarde de terça-feira, aos 76 anos, o artista plástico José Américo Roig, conhecido como Zeméco. No município, foi decretado luto oficial de três dias.

Por meio de desenhos e pinturas, o artista registrou as belezas naturais, a arquitetura portuguesa, os costumes nortenses. Zeméco estava hospitalizado desde o início do mês em São José do Norte, com problemas pulmonares e cardíacos. Transferido na semana passada para Rio Grande, morreu por volta das 17h. Ontem, o corpo foi velado na Câmara de Vereadores nortense.

Nascido em 20 de julho de 1934, Zeméco iniciou sua trajetória com desenhos para revista em quadrinhos. Na adolescência, pintou letreiros em barcos e paredes e cartazes de filmes para o cinema, onde trabalhou como operador. Também fazia decorações de ruas em festas. A primeira exposição de Zeméco foi em 1961. Registrou a arquitetura colonial, a pesca e recordações de infância. Depois, rumou à Capital. Trabalhou como montador de espaços, vitrinista e desenhista de loja. Ao perder a visão de um dos olhos, retornou ao sul do Estado.

Seus quadros ganharam o Brasil e o Exterior, expostos em países como Uruguai, Argentina, Canadá e Alemanha. Em 2008, com o avanço dos problemas de visão, encerrou a carreira.

– Através da arte, meu pai fez um resgate histórico da região, em especial da cidade. Muitos casarios que os mais jovens não vieram a conhecer foram retratados pela sua obra – destaca José Antônio Roig, um dos quatro filhos do artista com a professora aposentada Hildette Klaes Roig, 77 anos.

– Muitas pessoas conheceram São José do Norte através da obra do Zeméco, um cidadão educado, atencioso, querido na comunidade. É uma grande perda – lamentou o prefeito em exercício do município, Zeny Oliveira.

em 31/03/2011

Fonte:
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/index.jspx?uf=1&local=1&action=getObituary§ion=Obituario&obituaryId=20042

Link pra publicação, logo abaixo:

José Américo Roig, na ZH

Homenagem do poeta português Manuel João Silveiro a Zeméco

A ZEMÉCO


Zeméco fenomenal pintor,

S. José do Norte, cidade contemplada,

Mar Grosso, leito inspirador,

Estética Arte nos era dada.

Abençoada a criatura;

O Homem José Américo Roig,

Artista de colossal bravura,

Na tela transmitia Cultura.


João da mestra

04/04/2011

Fonte:
https://sites.google.com/site/majosilveiro/homenagem-a-zemeco-o-pintor-plastico-jose-americo

Observação: O poema acima, de autoria do poeta português Manuel João Silveiro, também conhecido pelos pseudônimos de João da Mestra e Majo Silveiro, é uma homenagem ao artista plástico José Américo Roig, o Zeméco, por conta de seu falecimento.

Para visitar o portal, onde o texto original se encontra, basta clicar no link abaixo:

Homenagem de MajoSilveiro a Zeméco

7.4.11

São José do Norte perdeu um ícone da cultura (homenagem do Jornal Agora)


Como toda criança, aos 5 anos, José Americo Roig, começou a desenhar carrinhos, casinhas, bichinhos etc. Aos 15 anos começou a pintar letreiros em casas de comércio, em canoas de pescadores e cartazes para o cinema, no qual trabalhou por mais de 10 anos como operador. Foi, também, funcionário público municipal, fazendo decorações de rua no Carnaval e em outras festividades, bem como ilustrava provas escolares em sua terra natal. No ano de 1961 expôs no Salão Paroquial de São José do Norte, convidado pelo padre Onofre Sciffo. Mais tarde transferiu-se para Porto Alegre, onde trabalhou como desenhista publicitário da Mesbla S/A, durante seis anos.

Expôs trabalhos na Assembleia Legislativa do Estado; no Clube Oriente em Campo Bom-RS; na Terceira e Quarta arte, em Torres-RS; em Piratini e em Rio Grande (Furg), a convite do Diretório Acadêmico de Biblioteconomia; no Centro Municipal de Cultura e na Caixa Economica Federal no Rio Grande e em São José do Norte.

Em Santa Catarina, mostrou seu trabalho em Criciuma, na Lagoa da Conceição, em Itajai, em Florianopolis, onde obteve "Menção Especial", no Primeiro Salão de Artes Imperial Marinheiro, no 5º Distrito Naval, no Rio Grande. Diversas capitais do PaÍs, na Argentina, na cidade de Agueda (Portugal) e em Montreal, no Canadá.

Nasceu no dia 20 de julho de 1934, filho de Américo Segundo Roig e de Ana Rodrigues de Sá Roig. Criou-se em São José do Norte, correndo alegre entre as brancas e buliçosas dunas, e tendo o passado sempre presente através da arquitetura colonial e da pesca artesanal. Daí sua inspiração e o apego às coisas nortenses; tal qual Delfina da Cunha, a maior poetisa cega do Rio Grande do Sul - segundo alguns, parente distante do pintor, pelo lado materno.
(Blog Olhar Virtual - acervo digital)

Zé Meco faleceu na última terça-feira, quando encontrava -se internado em hospital no Rio Grande. Deixa a prantear-lhe a esposa Hildete Klaes Roig, os filhos Marco Antonio, José Antonio, Sergio e Virginia, além de netos, demais parentes e um grande número de amigos que grangeou ao longo de sua vida.

(Homenagem do Agora, a pintor autodidata, que se constituiu em um dos maiores divulgadores de São José do Norte além fronteiras)

Observação: Texto acima, publicado na edição de 03/04/2011, do Jornal Agora, de Rio Grande - RS - Brasil.

Fonte: http://www.jornalagora.com.br/site/content/noticias/detalhe.php?e=9&n=9763

Observação 2: Imagem acima, fragmento de quadro de José Américo Roig, o Zeméco, retratando a plantação de cebola em sua terra natal.

6.4.11

São José do Norte mais pobre sem Zémeco (homenagem)

São José do Norte está vivendo, desde o dia 29 de março, momentos de luto.

Nossa Terra, neste dia, amanheceu alegre e anoiteceu triste, embora, com certeza, o Céu ficou mais iluminado, com a partida do nosso Ícone da arte José Americo Roig.

Escrevo sob forte emoção, lamentando a irreparável perda do nosso eminente artista plástico e amigo de todos, querido Zémeco.

É com imensa tristeza que nesta semana nos despedimos desse Mestre, um homeme simples, mas de atuação reconhecida no seio da comunidade nortense.

Como nortense, além de talentoso e dedicado no que fazia sua arte Zémeco era uma pessoa de singular grandiosidade.

Grande artista nortense, grande homem, uma alma simples, pura, igual ao de um menino, vai fazer, sem duvida alguma, muita falta no nosso convívio.

Como chefe de familia, José Americo foi um esposo devotado por Dona Hildete, sua esposa e companheira de todas horas.
Pai amoro, de um amor infinito e terno por seus quatro filhos: José Antonio, Marco Antonio, Sergio Antonio e Virginia, e também dos netos Julia, Allan e Mariana.

Sempre deu exemplo de conduta pessoal, divulgando na prática os valores éticos de responsabilidade, do trabalho e do respeito ao próximo. Como artista, deixa um enorme legado para todos nós. Cidadão, artista plástico autodidata, de alta estirpe, este nortense é orgulho de todos os municipes pois, com sua obra irretocável, rompeu fronteiras, horando a bandeira nortense, divulgando o nome de São José do Norte e conquistando o reconhecimento a nível de Estado, País e Mundo.

Que possamos seguir o exemplo que nos foi deixado por este grande homem.

ZEMECO

"se existem anjos, tu será um deles.
Foi maravilhoso te-lo junto a nós.
Obrigado, por dividir com todos nós tua incrível sabedoria.

Descansa em Paz, José Américo Roig, porque com toda certeza Deus te reservou um espaço entre os justos, tu que tão bem retrataste a importancia da arte na vida de um povo"

Tenho certeza que se tu pudesses estar dizendo alguma coisa agora, seria:

"Eu sou nortense e tenho amor a minha terra
Morro por ela no campo ou na cidade,
Mesmo distante, em qualquer lugar,
Eu sou teu filho e não deixo de te amar"
Nosso grande amigo ZEMECO,
Segura na mão de Deus e vai...

Profa. Nadia Jabor
(30/03/2011)

Observação 1: Homenagem da prof. Nadia, feita durante a cerimônia de adeus ao artista Zeméco, em 30/03/2011, na Câmara de Vereadores de São José do Norte.
Observação 2: Texto publicado no Jornal Agora, de Rio Grande - RS - Brasil, em 06/04/2001, na página de São José do Norte.

http://www.jornalagora.com.br/site/content/noticias/detalhe.php?e=9&n=9873

16.5.10

Zeméco - No Coração do Rio Grande - RBSTV Porto Alegre (1999)


Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=6dp9SHg7r00

Vídeo acima, fragmento do documentário especial NO CORAÇÃO DO RIO GRANDE, produzido pela RBSTV Porto Alegre, em que amigos indicam outros amigos, pelo Rio Grande do Sul afora.
Primeiro, Vitor Hugo Lima, morador da praia do Cassino, no Rio Grande - RS - Brasil, em 1999, indica seu amigo José Américo Roig, o artista plástico Zeméco, à epoca, residente na praia do Mar Grosso, em São José do Norte - RS, que indica o amigo Éder Barcelos, residente em Santana do Livramento...

Observação:

O vídeo acima apresenta distorções, pois foi gravado da TV, via videocassete, em formato VHS, depois mandado converter para DVD, e deste, editado o fragmento em questão para publicação no You Tube e depois neste blog.
Mas é mais um documento histórico da vida e obra do Zeméco, sempre divulgando a sua terra natal...

25.4.10

Zeméco e Praia do Mar Grosso na RBSTV Rio Grande


Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=k-DDB98-gKU

Entrevista com Zeméco, na Praia do Mar Grosso, em São José do Norte - RS - Brasil, onde o artista plástico José Américo Roig viveu durante 30 anos.
Entrevista dada a RBS TV Rio Grande.

Zeméco no Roteiros TV COM, da RBS TV


Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=3Apa9gUrndI

Entrevista com Zeméco, o artista plástico José Américo Roig, de São José do Norte - RS - Brasil, dada ao programa Roteiros TV COM, da RBSTV, de Porto Alegre.

Entrevista com Zeméco - RBS TV Rio Grande (2005)


Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=1aOhwiIvi8Y

Entrevista com José Américo Roig, o artista plástico Zeméco, natural de São José do Norte - RS - Brasil, dada a RBSTV Rio Grande, em 2005.
Zeméco resgata a beleza e a história de sua cidade natal, através de sua arte. São 60 anos dedicados à arte e à cultura da região, pintando marinhas, casarios, figuras típicas e motivos diversos.

13.3.10

Entrevista com Zeméco em documentário da Grifa Cinematográfica (1999)


Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=VLGpaDcFeCg

O vídeo acima, Paisagem e memória, é fragmento do documentário AO SUL DA PAISAGEM, feito pelo diretor Paschoal Samora, da Grifa Cinematográfica (www.grifa.com.br), de São Paulo - SP, Brasil, em maio de 1999, com o apoio da Lei do Audiovisual, do Ministério da Cultura.
O referido documentário vem sendo veiculado frequentemente pela TV Escola.
O entrevistado é o artista plástico autodidata José Américo Roig, natural e residente em São José do Norte - RS - Brasil, que conta aspectos de sua vida e obra, sempre inspirada por sua pequena cidade no extremo sul do RS e do Brasil, como o sonho de voar e o par de "asas voadoras" que fez, bem antes de o personagem de Saramandaia, de Dias Gomes, ter feito algo similar...
José Américo Roig, que atende pelo apelido e nome artístico de Zeméco é figura folclórica em sua cidade natal, e responsável pela consevação a memória histórica dos casarios do município, graças a sua memória visual, que deixou gravado em suas telas esse rico patrimônio, que em grande parte já não existe mais...
Um detalhe: Zeméco pintou grande parte de sua obra cego do olho esquerdo, devido a descolamento da retina, e atualmente só enxerga vultos...
Em 1999, ele pintou um de seus quadros no Molhe Leste da Barra de São José do Norte, onde moram alguns leões marinhos. O pintor já foi motivo de pesquisa por professores e alunos do município, e matéria de jornal e TV da região.

Ao sul da paisagem é um belíssimo documentário (veiculado pela TV Escola) que destaca pessoas e locais nos três estados do Sul do Brasil (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), dividido em 4 partes: A Paisagem e o Sagrado; Paisagem e Memória; Caminhos da Paisagem e Paisagens Invisíveis.

6.12.09

A Santa Ceia no salão paroquial da Igreja São José


Acima, fotografia do painel intitulado A Santa Ceia, pintado no final dos anos 1970, no salão paroquial da Igreja São José, em São José do Norte - RS - Brasil, pelo artista plástico nortense José Américo Roig, o Zeméco.
A pintura está em tamanho natural com Jesus e seus apóstolos.
Para verem melhor a imagem, cliquem 2 vezes sobre a imagem.

Zeméco e a decoração de Natal, em Campo Bom-RS (1997)









Acima, imagens da decoração de Natal, elaborada por José Américo Roig, o artista plástico Zeméco, de São José do Norte, feita em 1997, na cidade de Campo Bom, Rio Grande do Sul, Brasil, na residência do casal de amigos Valdir e Maria Fleck.
A decoração era composta de personagens bíblicos feitos em placas de eucatex e pintadas à mão, com tinta acrílica. A casa levou 20 mil lâmpadas em sua iluminação exterior. O telhado foi revestido com esponja para imitar a neve.

Observação: As imagens acima pertencem ao vídeo feito por Valdir Fleck, na época, e disponibilizado posteriormente cópia ao Zeméco. Para verem as imagens com mais detalhes, basta clicar duas vezes sobre cada uma.

1.7.09

Zeméco citado na revista Trilhas


Capa da revista Trilhas

Página 16

Página 17

O artista plástico José Américo Roig, o Zeméco, de São José do Norte - RS - Brasil, foi citado na revista Trilhas (revistatrilhas@gmail.com), na coluna Mochilão: a vida é dura mas a praia é mole..., de Paulinho Alemão (vide imagens acima).
A revista Trilhas, de Pelotas - RS, tem foco nos esportes, cultura e lazer.
A matéria (2007) trata de "São José do Norte: Muy heróica vila!", destacando as belezas naturais do município, com belas imagens e texto em que Paulinho Alemão conta seu encontro com alguns nortenses e, em especial, Zeméco. Veja abaixo fragmento do texto (presente na terceira imagem, de cima para baixo):

"(...) em um restaurante, admirávamos quadros de paisagens da região, pintados pelo ilustre artista e morador Zé Meco, e entre um vinho e outro, para espantar o frio que fazia, surgiu a conversa de que ali próximo, havia um lugar lindo e pouco conhecido chamado Estreito".

Observação: Para ver melhor a matéria, basta clicar duas vezes sobre as imagens.

12.4.09

Zeméco destacado pelo blog Turismo no Extremo Sul


O blog Olhar Virtual e a obra de José Américo Roig, o popular Zeméco, artista plástico de São José do Norte - RS - Brasil foi, em 18/03/2009, destacado pelo blog Turismo no Extremo Sul, cujo editor é Luis Laco, riograndino, estudante do 7º semestre do Curso de Bacharelado em Turismo da Universidade Federal de Pelotas (UFPel).
Zeméco agradece ao Luis pela divulgação de sua obra e o convida a visitá-lo em São José do Norte.

Abaixo, link (atalho) para a publicação no Turismo no Extremo Sul:

São José do Norte na visão de um artista

Fonte:
http://turismoextremosul.blogspot.com/2009/03/voce-conhece-zemeco.html

Endereço do referido blog:

http://turismoextremosul.blogspot.com

11.4.09

Jandira: entre o real e o imaginário




Fotos 1 a 3: Jandira, Ford, Modelo A, 1929.


Foto 4: Jandira na praia do Mar Grosso (1980).

Foto 5: Jandira e o navio Minghai (2000).

Imagens acima, de 1 a 3, fotos da jardineira Jandira, e fotos de números 4 e 5, quadros de autoria de José Américo Roig, o Zeméco, artista plástico de São José do Norte - RS - Brasil.
Foto 4, quadro de Zeméco com Jandira na praia do Mar Grosso (SJN), com o Pipa cavando marisco.
Quadro 5, quadro de Zeméco sobre o encalhe do navio chinês Minghai, acontecido na praia do Mar Grosso (1999), com Jandira e Pipa observando.

A caminhonete batizada de Jandira - Ford, Modelo A, do ano de 1929, de propriedade de Carlos Alberto Fernandes, mais conhecido por Pipa -, é uma marca no imaginário nortense, que ainda "vive" até hoje rodando pelas ruas da cidade. Portanto, um veículo com 80 anos e há mais de 40 convivendo com Pipa, sua família e os nortenses em geral.
Num mundo consumista, em que as coisas são descartáveis, há que se valorizar essa dedicação à Jandira, patrimônio histórico e cultural de São José do Norte.

Para os interessados, há uma comunidade no orkut para a Jandira, conforme endereço abaixo:
http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=13142319

Observação 1: Zeméco agradece a Janete Sagaz (filha de Pipa) pelo envio das fotos de seus quadros em que aparece a Jandira, e que também estão há anos no acervo da família Fernandes.
Observação 2: Foto 1 aparece Pipa sentado à porta de sua casa, na Rua Gen. Osório (São José do Norte - RS), com a Jandira estacionada à frente da residência.

8.3.09

Registros em Tinta e Madeira de uma Cidade Invisível


A vida e obra de José Américo Roig, o Zeméco, artista plástico autodidata, natural de São José do Norte, e residente na praia do Mar Grosso, no mesmo município, já foi matéria de diversas entrevistas, vídeos, desfile escolar, até samba enredo de escola de samba nos municípios de São José do Norte e Rio Grande - RS - Brasil.

Dentro da proposta do blog Olhar Virtual, de inventariar a vida e obra de Zeméco, fazendo deste ambiente virtual um local de registros de suas mais variadas facetas, divulgamos o texto Registros em Tinta e Madeira de uma Cidade Invisível, de autoria de Maicon Dourado Bravo, bacharel em História (FURG), Mestrando em Educação Ambiental (FURG), presidente da Associação Pró-Preservação do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural de São José do Norte - Aphac Norte.

Abaixo, publicamos o resumo da obra, colocando mais adiante o link e endereço do texto, que pode ser lido em sua íntegra.

Zeméco e seus familiares, mais uma vez, agradecem a Maicon, à diretoria da Aphac e demais órgãos e instituições públicas e privadas, e todos aqueles que têm divulgado, das mais variadas formas, aspectos de sua vida e obra.

Resumo: A preservação do centro histórico de São José do Norte tem se mostrado um assunto muito delicado e preocupante para entidades que se interessam na manutenção desse patrimônio e para a população em geral, que vê desaparecer diante de seus olhos seu passado e sua história. No entanto, na memória e nas pinturas de José Américo Roig, Zeméco, tal patrimônio permanece intocado, guarda ainda suas características originais que tinha há 30 ou 40 anos atrás, e o trabalho desse artista contribui para a preservação do patrimônio histórico e artístico de São José do Norte.

Palavras-chave: Patrimônio, Memória, História de Vida, José Américo Roig.


Registros em Tinta e Madeira de uma Cidade Invisível


Endereço do trabalho na internet:
http://www.ceamecim.furg.br/vi_pesquisa/trabalhos/42.doc

Observação: Imagem acima, motivo que retrata a Igreja Matriz, a praça e o chafariz, pintura a óleo sobre costaneira (madeira), de autoria de Zeméco. Peça do acervo particular de seu filho José Antonio.

1.3.09

A casa de Zeméco





As imagens acima retratam a casa e o entorno da mesma, onde o artista plástico José Américo Roig, o Zeméco, busca inspiração para sua vida e arte, na praia do Mar Grosso, em São José do Norte - Rs - Brasil.

Observação: O blog Olhar Virtual ultrapassou às 3 mil visitas, desde que o contador de visitas foi instalado em dezembro 2007. O novo contador, instalado em fevereiro/2009 já acusa quase 500 visitantes. Zeméco agradece a todos pela visitação e comentários deixados.

24.2.09

Rua Direita: cinco olhares sobre o mesmo quadro







A primeira imagem (de cima para baixo), o quadro intitulado Rua Direita, de autoria de José Américo Roig, o Zeméco, que retratou a rua principal de sua cidade natal, São José do Norte - RS - Brasil, cujo nome oficial é Rua General Osório, pode-se ser vista também de forma fragmentando em cinco fotografias abaixo da primeira e original.
A técnica de Zeméco é pintura a óleo sobre chapa de eucatex, que simula o efeito de uma tela convencional.
Sempre lembrando que em 2009, Zeméco comemorará 75 anos de vida, 60 anos de pintura e 30 anos de moradia na praia do Mar Grosso (SJN-RS-BR).

Intendência Municipal em dois momentos



Acima, detalhe da parte superior da Intendência Municipal de São José do Norte - RS - Brasil. Abaixo desse, o quadro de autoria de José Américo Roig, o Zeméco, em sua integralidade.

Zeméco, pintor abstrato?



Na verdade, essa postagem é uma brincadeira com a mesa de trabalho (foto 2) de José Américo Roig, o Zeméco, que se vista no detalhe acima (foto 1), lembra vagamente uma pintura abstrata, mas quando vista do alto, tira-se qualquer dúvida.

Pequenas estatuetas no jardim





Para quem já visitou a casa do artista plástico José Américo Roig, o Zeméco, na praia do Mar Grosso, em São José do Norte - RS - Brasil, as pequenas estatuetas acima, feitas pelo mesmo (cisne, saci pererê, seria e um outro, que se tornará em breve o Visconde de Sabugosa, do Sítio do Picapau Amarelo), não são novidade. Logicamente, Zeméco não é escultor, e as estatuetas foram feitas para decorar o jardim de entrada de sua casa.